Thursday, April 24, 2014

Parabéns Dorian Gray! 123 anos depois.


Hello there,

Neste mesmo dia em 1891, The Picture Of Dorian Gray foi publicado pela primeira vez em livro. 123 anos depois esta que é considerada a maior obra de de Oscar Wilde consegue ainda manter-se relevante e atual em algumas  (muitas!) frentes.

Vou falar por mim, eu adoro este livro. The Picture Of Dorian Gray foi o livro que mais me marcou até ao momento e que mais me fez entender alguns cantos negros da mente humana. Demorei bastante tempo a ler e li na sua versão original. Foi-me oferecido por uma das pessoas mais importantes da minha vida (Podem ver o blog dela aqui) e lembro-me de na altura ela ter dito que eu deveria ler aquele livro devido a uma certa situação.

Está na minha lista como o meu livro favorito de sempre e Oscar Wilde ganhou um lugar especial no meu coração com esta obra. Se ainda não o leram vale a pena o "esforço" mais que não pelo facto de Dorian Gray ser uma personagem extremamente bem concebida e que perdurará na vossa mente entre opostos, entre o amor e o ódio.

As adaptações a filme: Tendo visto ambas as versões mais conhecidas, esta é a minha opinião sobre cada uma delas.

The Picture Of Dorian Gray (1945)


Esta versão tem sem duvida o melhor personificação de Dorian Gray, tanto pelo aspecto do ator principal (Excepto no cabelo) mas também tem a melhor Sibyl Vane que canta divinamente e dá enfase a parte teatral da personagem como descrita no livro. O pior deste filme é mesmo a escolha do ator para Lord Henry que no meu ponto de vista entrega pouca veracidade nas frases que representa. Tirando isso esta foi a versão que mais gostei apesar de ser muito longa.


The Picture Of Dorian Gray (2009)


Com esta versão fiquei um pouco divido, continuei a gostar da escolha para o papel de Dorian Gray mas não fiquei tão convencido como na versão anterior. O papel de Lord Henry foi muito melhor entregue nesta versão, as frases proferidas tem mais peso da forma como o ator as decide dizer, por isso no geral é todo um melhor personagem em todas as frentes. Sibyl Vane por sua vez peca um pouco em termos de profundidade. Esta versão é muito mais negra e sexual que a anterior e acaba por se perder no meio de tanto conteúdo. Mas não entendam que com isto eu esteja a dizer que não gosto desta versão pois gosto muito mesmo.


“To define is to limit.” 


See you later, Anthony.

1 comment:

  1. Amei este post, como podes calcular. Contudo, considero o De Profundis a verdadeira grande obra que ele deixou como ser humano após ter tido um destino trágico.

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