Hello there,
Neste mesmo dia em 1891, The Picture Of Dorian Gray foi publicado pela primeira vez em livro. 123 anos depois esta que é considerada a maior obra de de Oscar Wilde consegue ainda manter-se relevante e atual em algumas (muitas!) frentes.
Vou falar por mim, eu adoro este livro. The Picture Of Dorian Gray foi o livro que mais me marcou até ao momento e que mais me fez entender alguns cantos negros da mente humana. Demorei bastante tempo a ler e li na sua versão original. Foi-me oferecido por uma das pessoas mais importantes da minha vida (Podem ver o blog dela aqui) e lembro-me de na altura ela ter dito que eu deveria ler aquele livro devido a uma certa situação.
Está na minha lista como o meu livro favorito de sempre e Oscar Wilde ganhou um lugar especial no meu coração com esta obra. Se ainda não o leram vale a pena o "esforço" mais que não pelo facto de Dorian Gray ser uma personagem extremamente bem concebida e que perdurará na vossa mente entre opostos, entre o amor e o ódio.
As adaptações a filme: Tendo visto ambas as versões mais conhecidas, esta é a minha opinião sobre cada uma delas.
The Picture Of Dorian Gray (1945)
Esta versão tem sem duvida o melhor personificação de Dorian Gray, tanto pelo aspecto do ator principal (Excepto no cabelo) mas também tem a melhor Sibyl Vane que canta divinamente e dá enfase a parte teatral da personagem como descrita no livro. O pior deste filme é mesmo a escolha do ator para Lord Henry que no meu ponto de vista entrega pouca veracidade nas frases que representa. Tirando isso esta foi a versão que mais gostei apesar de ser muito longa.
The Picture Of Dorian Gray (2009)
Com esta versão fiquei um pouco divido, continuei a gostar da escolha para o papel de Dorian Gray mas não fiquei tão convencido como na versão anterior. O papel de Lord Henry foi muito melhor entregue nesta versão, as frases proferidas tem mais peso da forma como o ator as decide dizer, por isso no geral é todo um melhor personagem em todas as frentes. Sibyl Vane por sua vez peca um pouco em termos de profundidade. Esta versão é muito mais negra e sexual que a anterior e acaba por se perder no meio de tanto conteúdo. Mas não entendam que com isto eu esteja a dizer que não gosto desta versão pois gosto muito mesmo.
“To define is to limit.”
See you later, Anthony.
Amei este post, como podes calcular. Contudo, considero o De Profundis a verdadeira grande obra que ele deixou como ser humano após ter tido um destino trágico.
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